quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Saudades de um vazio

A surpresa me vem quando todo o resto hesita em surgir.
Lembro seu nome e espero pelo seu efeito, seus sorrisos e minhas dores no peito, mas aí que percebo que após tanto tempo seu poderoso feitiço começa a falhar.
Ao invés das memórias que sempre me surgem, ou de suas fotos que após tantas vezes vistas hoje parecem emolduradas nas paredes de minha consciência, sinto apenas uma lembrança de um nome como um outro qualquer.
A inicio me espanto, após tanto tempo de explosões de memórias vindas de simples menções de seu nome, a idéia de lembrá-la sem ser bombardeado por emoções, já tão presentes em meu dia- a-dia, parece simplesmente ridícula.
Mas após isso começo a apreciar, pouco a pouco vou tentando lembrar com mais atenção seu sorriso, seus cabelos ou seu corpo, desfrutando de cada momento em que a relembro sem ter que fechar os olhos e sentir um aperto no peito.
Com cuidado vou revendo nosso começo, lembrando de nossa história, e amargurando nosso final, mas tudo isso junto de um vazio como se ambos fossemos apenas personagens de um péssimo romance visto ou criado por mim durante esse ultimo ano.
Me apaixono por esse vazio e, assim como parece que ocorre com todas as outras vitmas desse mesmo sentimento, ele desaparece. Tudo parece começar a voltar ao seu normal e aí novamente a esqueço para evitar assim a dor que sei que segue a sua memória.
Por fim tento ao menos descobrir de que modo pude conquistar tal vazio mesmo que por momentos tão breves, e aí percebo que, ao contrário de certas pessoas, para senti-lo basta apenas que eu aprecie de modo correto todas as estrelas desse imenso universo.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mostre oque sente e esqueça toda essa razão.

Chega um momento em que você não sabe mas oque escrever. Não que seus versos tenham acabado ou sua inspiração se esgotado. Muito menos que suas musas já não existam ou seus ideais tenham morrido.
Não, nada disso.
Simplesmente você se senta em sua cadeira diante de um teclado, ou deita embaixo das nuvens e das estrelas sobre uma folha em branco, e nada vem a sua mente.
Todas suas paixões parecem se esconder, seus medos desaparecer e seus desejos tornam-se tão ínfimos que nem sequer se dão ao trabalho serem ouvidos.
Mesmo após dias sofrendo em remoendo-os em silêncio, revisando seus defeitos e vangloriando suas vantagens, na hora se mostrarem ao mundo de cara limpa a peito aberto, somem como muleques bagunceiros após quebrarem a janela de um vizinho rabugento que mais parece ter saido do pior de seus pesadelos.
Até que finalmente algo se rebela e aceita ser levado para fora de sua mente e ser transformado em uma mistura de letras e palavras e assim ser levada ao mundo!
Mas aí bate a temível razão e tenta torna-lo novamente indecifrável para que não seja mal interpretado devido ao momento ou situação que é escrito.
Quantos protestos escritos deixei de exibir apenas pelo fato de não protestarem por coisa alguma?
Quantas cartas deixei de enviar apenas pelo motivo de serem poderem ser recebidas mas não entendidas?
Quantos versos de amor deixei de escrever apenas pelo fato de minha musa inspiradora não ser minha atual companheira?
Pelo meu quarto se encontram paginas e paginas de textos pela metade, e poemas amassados.
Em minha casa cadernos e mais cadernos de desenhos rabiscados e musicas rasgadas.
Mas quando chega esse momento, meu amigo, não se deve desistir ou forçar idéias apenas para encaixalas em um contexto.
Esqueça as pessoas e tampe ouvidos aos comentários, ignore os olhares e não se importe com as reações.
Mostre oque sente e esqueça toda essa razão.

domingo, 7 de novembro de 2010

Pelos meus olhos

Basta uma foto e tudo retorna em uma avalanche de emoções. Dias, semanas e meses de sentimentos contidos, e acumulados, simplesmente desmoronam e passam engolindo tudo que vêem pela frente.
Mas por que diabos ela deveria estar assim tão bela? Linda de um modo tão voraz que prende seus olhos e se recusa a larga-los não importa o que você faça. Maravilhosa, tirada de um modo, e em uma qualidade, tão horríveis que a tornam absurdamente bela.
Oh, é claro que falo da foto e não da pessoa que nela está! Alguma duvida?
Ela, essa pessoa, não pode ser descrita com meras palavras. Não, principalmente nessa foto, palavras não seriam suficientes para descreve-la.
Poderia passar horas escrevendo tudo que me vem ao vê-la, mas não chegaria nem perto de meus reais pensamentos. Talvez com uma melodia seria mais fácil de entender, com o ritmo pulsante que berra em meu peito talvez seja mais simples de compreender tudo que vem a mim toda vez que essa foto surge de repente e, por fraqueza minha, fica em minha frente me enfeitiçando e trazendo, ao mesmo tempo, meus sonhos e minhas memórias.
Mas não, pensando bem de nada adiantaria.
Teria que dar-lhes meus olhos para que vissem toda beleza e contida nelas.
Mas no momento não posso lhes dar-los, preciso deles para vê-las. Hoje a foto e amanhã, quem sabe, ela.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que esperava?

Ah, imagens cruéis que me fazem sofrer com o que já esquecia. Minha musa dança e vaga diante meus olhos vinda de memórias falsas criadas por mim durante noites mal dormidas.
Após dias de angústia sofrendo calado com um segredo contido e um medo cortante, a vejo de longe em uma fresta entre os corpos que seguem adiante. Minha mente falha, meu coração dispara e meu corpo estanca para apenas observa-la pelo maior tempo possível. Mas ao contrário do meu os outros corpos não param, nunca param, e me arrastam para longe de minha amada.
Não acredito que a vi.
Sabia que o medo já era tolo, seus motivos já se passaram e se foram num espaço de tempo que jamais correu tão lento para mim. Mas mesmo assim sua presença acendeu algo novo, ou melhor velho.
Após essa fração de segundos, com que fui abençoado, cai num mar de nuvens e me senti mas leve que a tempos não me sentia. Tão leve que, para falar a verdade, fiz o que a muito tentava e não conseguia.
Tirei-a de minha cabeça.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Maldita ciência atrasada.

Será que não percebo? Verdade nua a crua que grita em minha cara de modo suave e risonho.
Praticamente não acredito, realidade dura me é jogada contra a face de modo sutil e, por isso mesmo, perverso.
Preferiria mil vezes um final gritado, que já viesse com quatro pedras na mão e uma dose de raiva de mim descontada em mim mesmo.
Mas ao invés disso ele me vem suave, calmo e confuso. Mostrando suas fraquezas e acentuando ainda mais os meus erros.
Me abro, mostro meus medos e exponho angustias. Nada se compara, nem o pior dos shoppings de horrores chega aos pés dessa exposição imposta a mim por mim mesmo.
E mesmo assim nada adianta, só cria mais risadas e lágrimas que se confundem cada vez mais, aumentando assim minhas próprias duvidas e certezas.
Horas se passam, mas ao final se confundem com meros minutos graças a suas equivalentes faltas de resultados e explicações.
E ao fim de tudo saio sem saber oque se passou. Tantas idéias contrarias e sentimentos compartilhados acabam trazendo o contrário do óbvio.
Fico lá no mesmo local onde antes deixei esse meu passado que hoje com tanto afinco tento fazer virar meu futuro.
Pensando "Onde diabos arranjo uma máquina que me leve de volta ao passado para ter esse meu futuro de volta?"

sábado, 18 de setembro de 2010

Quer saber?

Em vida de escolhas a cada momento caminhos se abrem e tudo que faz te leva a um novo.
As vezes erramos, pegamos atalhos que só o que fazem são nos atrasar.
Atrasar não de tempo, não falo de números, pois nesses atalhos menos tempo mais números.
Mas mudam o caminho, me levam as sombras. Sombras de um sol que me guiava adiante.
Sol esse me falta, um eclipse o cobre e sua luz que me banhava hoje jaz do meu lado.
Tento me desviar, voltar para a estrada, mas ao lembrar suas milhas me voltam os acidentes.
Pequenas batidas separadas por muitos, mas que aos poucos me tiraram as vontades.
Vontade de continuar, vontade de persistir. Vontade de lhe ter, vontade de querer.
Hoje me lembro e penso, peço pelo certo. E se o encontrar, o levo logo à ti.
Mas não sem antes perguntar a alguns. Conselhos de amigos, e idéias de amantes.
E se à ti o levar será bem pensado. Então não o rejeite como se fosse uma reprise.
Pois passado é passado e presente é futuro. Então me perdoe e esqueça oque disse.
Pois você não é estrada, nem muito menos meu atalho. Com você eu paro, e fico ao seu lado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Noite longa

A noite me deito, inferno, em minha mente me vem ela, não essa, aquela, ao contrario dela.

Esqueço ela lembro dessa. Dela em penso, dessa eu falo, dequela eu choro.
Mas ela me me chama, ela me grita, tão silenciosamente que apenas eu a escuto. Também não sei se ouço, se deliro, se me engano, mas falo dela.
Com essa eu falo, com essa eu vivo, com essa canto, com essa eu amo.
Com ela eu choro, com ela eu rio, com ela eu sonho, com ela eu amo.

Mentira, não amo, me engano. Aquela linda, essa linda, me seduz, me encanta, hipnotiza, sem razão nem motivo.
Ela que me ama, dela é meu peito. Essa que me ama, daquela é meu peito.

A noite me deito, inferno, em minha mente me vem essa, não ela, dela, ao contrario daquela.

sábado, 11 de setembro de 2010

Feirão de um porre

Embriaguez me vem aos sentidos e ao corpo. Me atinge em recôncavos profundos guardados por feras terríveis que se amansam somente por sentir seu odor de calmaria. Solta demônios esquecidos em crateras terríveis de uma consciência devastada. Liberta desejos a muito perdidos diante de uma mente que se nega a reagir.
Me veem palavras que nunca imaginaria proferir, e outras que escondia tão profundamente que a muitos já havia me esquecido de sua existência. Cometo atos lembrados como façanhas, ou como estupidezes terríveis que somente de uma mente devastada poderiam surgir.

Mas essa não afeta minha alma ou minha mente em si. Por trás de palavras mal medias e gestos pouco compreendidos mostro meu âmago. Minha imagem se revela não em figuras mas em olhares que podem se vistos e compreendidos de diversos ângulos.
Monto uma feira onde espalho minha consciência e ponho a mostra meus sentimentos e meus desejos. Procuro um tolo que possa compra-los mesmo sabendo de sua reserva a uma só dona.

Em tal shoping de horrores onde leiloou meus desejos tal V.I.P me surge de repente. Mentira. A procuro pois não aguento mais sua ausência. Ausência sofrida que no dia-a-dia esta mais presente que os que sempre estão ao lado. Passo meus preços, mostro meus itens. Toco um romance que jurava que encantaria. Mas ao fim ela se afasta e pede um tempo para comparar os preços.

Maldito mundo do consumo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Só de sacanagem

"Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro.

Do meu dinheiro, do nosso dinheiro, Que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós. Para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. Mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó E dos justos que os precederam: “Não roubarás”. “Devolva o lápis do coleguinha”. “Esse apontador não é seu, minha filha”.

Pois bem, se mexeram comigo, Com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, Então agora eu vou sacanear: Mais honesta ainda vou ficar!

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” E eu vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez”. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.

Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. E eu direi: “Não admito, minha esperança é imortal”. E eu repito: “Ouviram? IMORTAL!”

Sei que não dá para mudar o começo Mas, se a gente quiser, Vai dar para mudar o final!”

(Elisa Lucinda)

Sugiro que ouçam esse texto na maravilhosa e poderosa voz de Ana Carolina

http://www.youtube.com/watch?v=KkzLFx4b66Q

domingo, 29 de agosto de 2010

Faça valer a saudade

Não consigo acreditar que agora, logo agora, você foi embora, ou melhor, não consigo acreditar em janeiro, só em janeiro, você vai voltar. Quer dizer em janeiro você volta, mas volta pra casa, pro Brasil, e para os outros.Mas e pra mim? Pra mim só em janeiro, mas do ano seguinte.
Não consigo acreditar que aquela garota, aquela que eu conheci por meio de outros, que não era ninguém importante, no máximo uma distração engraçada para momentos sem graça, pudesse se tornar uma amiga.
Primeiro uma qualquer, entre muitas outras, saindo pra praia, pro bar e pra um ou outro rock. E de repente, pegando o lugar que pensava eu ser de outra, invadindo meu carro toda segunda, quarta e sexta de manhã. Aí começou a surgir algo. Não sei ao certo quando, ou porque, mas alguma coisa nasceu.
De uma hora para outra comecei e me ver sempre ao seu lado, seja no recreio ou pela vida a fora.Passei a dormir, dormir não , desmaiar contigo em tardes eternas embaixo de um cêu verde e sufocante. Comecei a te contar segredos, daqueles que se conta somente para os mais próximos e mais chegados. E do nada, como se fosse normal e corriqueiro, te vi ao meu lado contendo minhas lágrimas com um ombro amigo. Mas não aquele ombro estranho, desconfortável pois parece que o nega e o não quer lá, mas sim aquele irmão que parece que grita que estará lá seja para o que for.
E assim começou uma amizade, amizade forte que parece ter nascido do ventre de uma barraca bagunçada de um canto da vida. Amizade muitas vezes confundida com um outro sentimento, seja por amigos ou por namorados. Mas o que esses tolos não vêem é que estão meio certos apenas. Pois, me corrigindo de um erro que acabo de cometer, em uma coisa esses que não entendem uma real amizade acertaram. No sentimento que sinto por ti. Amor. Mas não-e desculpem-me desde já os que desmerecerei agora- esse amor efêmero de um casal de adolescentes imagina possuir. Mas sim aquele que surgiu a 300 metros e, com toda certeza,nem 8, nem muito menos 12, mil quilômetros hão de separar.
Aquele amor de uma irmão que nunca teve, aquele amor de um amigo de verdade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Receita de um vicio

Derramo gotas de corretivo durante uma aula irritante. Ao espalha-lo lembro-me um forma. Rápidos traços de uma caneta e logo vejo figuras a muito esquecidas.
Formas essas agitam um eu a tempo esquecido, e trazem a tona memórias, momentos, prazeres.
De repente me vêm sons. Melodias simples e plenas, suaves e-por ultimo e acima de tudo- viciantes, apenas por serem de onde são.
Seguido delas imagens de um mundo. Mundo esse tranquilo, voraz, e diverso. Diverso e belo por si só e por ser de quem é.
E sob as formas desse mundo me voltam as formas dos quais a ele pertencem. Amigos, parceiros, que me levam a aventuras diversas.
Com eles viajo por terras perdidas e luto com seres a muito esquecidos. E seus nomes, ah seus nomes, são vários. Mudam a cada momento que resolvo mudar meu destino. Mudam como suas formas que as vezes guardo em meu bolso e as vezes me levam nos ombros.
Mas por trás são egoístas. Não me deixam sair com os que não os conhecem. No máximo me passam de uma paro o outro, me fazendo mudar de mundo, de nome, de forma.
E aí me vejo preso. Em um prisão em forma de sala, de quarto. Até que então me canso e me liberto.

Desligo o video game e vou dar uma volta.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Alguem vê?

Um dia desses lembrei de ti
Que imagem linda, que vontade louca
Entre silabas soltas de uma musica qualquer
Senti seu cheiro, senti sua forma
Mas logo após esqueci por vontade própria

Diante de um site com várias mulheres
Lembrei você, desejei você
São várias roupas são vários cortes
Será que alguém viu, será que alguém sabe?
Prefiro você a esses esqueletos de pé

Mas ao certo de mim você não lembra
Pensa que me engana, pensa que me importo?
Mesmo vendo que em ti não paro de pensar
Pensei ontem, pensei sempre
Me trata com desdém cheia de ódio

Sim eu gosto

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Esqueça o que digo

Pensava em felicidade exposta, em histórias passadas, e em futuro passado. Perdi meus pés mesmo com o chão permanecendo em seu lugar. Procurei um apoio, uma fonte de força, uma velha recarga. Me equilibrei em lembranças que me deram forças a caminhar de volta a um porto seguro, que só serviram para descobri-lo saqueado por uma horda estranha e próxima. Permaneci ao longe esperando um sinal por menor que fosse da desocupação dessa terra a tanto minha. Mas nada me veio e um motim se instalou, alguns dos presentes fugiram e outros sumiram. Já sem forças, sem terra e sem céu. Céu maldito que me leva paixões e amores, não paixões essas que estalhaçam a cada instante por simples pecados, mas sim aquelas sinceras, amigas, e mal entendidas. Chamadas de amores, de gays, e de casos perdidos. Mas paixões minhas de pessoas amadas. E ao tentar resgatar uma dessas de um cais destruido por erros e egos somente meus, a descubro perdida e mudada. Roubada de mim aos poucos mas de modo preciso. E ao tentar resgata-la coma ultima das minhas forças a vejo me negando, por erros meus já admitidos e, pensava eu, perdoados. Esponho minhas fraquezas e meus medo, meus pesares e meus desesperos, lembrando de um dia, não longe, em que foram perguntados. E essa amada odiada, essa besta belíssima, os joga em mim como um nada que apenas me volto para uma estada.
Então finalmente percebo sua ira e, ao contrario de ti, te perdôo por ela, mas não pense porém que voltarei novamente com a cara a tapa e o peito aberto. Pois não sabes tu como lutei para isso e desejei essa volta. Agora me esqueça e caso queira planeje você agora sua expedição, pois eu já retorno a meu centro de onde, vejo agora, não havia de ter saido. Volte você também ao seu porto, esse que por tempos procurei ao seu lado e hoje depois de acho-lo se mudou para ele, e não me espere pois minhas forças já se foram e agora só me resta esperar. Não por ti, caso venha lhe receberei de braço aberto diferente de como fizestes comigo, mas sim a esses indignos amores e preciosas paixões que tu tanto despreza, pois ele eu sei que onde estiverem estarão sempre ao meu lado, e obrigado por abrir meus olhos a isso.

domingo, 22 de agosto de 2010

Fendo de breu

Acordo de um transe que já se conta em dias. Após horas de um sono, profundo e leve, me vejo em um mundo, hostil e estranho, e passo a ve-lo, senti-lo e vive-lo. Porém algo falta, uma fenda aberta em uma sala de luz, algo tão próximo mas hoje distante, num paralelo de tempo e em outro de espaço.
Posso senti-la como sólida, cortando meus sonhos de um futuro passado. Futuro perdido e passado pela minha mente a cada momento. Falta ele não causará se se trocar por um outro a muito pensado, e hoje esquecido. Esquecido em partes pois sua presença ainda se sente mas sua essência se perde em desejos maiores, para um eu devasto que se ergue a cada segundo e esmaga a razão.
Mas ainda espero que tal fenda se feche e se ilumine, para assim consigo trazer esse futuro lembrado, e que hoje se mostra como se fosse o único mesmo com tantos ao seu redor. Penso então que só o vejo por sua beleza e que ao segui-lo mudarei de caminho. Mas apenas para adentra-lo ainda mais. Pois ao ve-lo em seu âmago me cegarei e voltarei a ama-lo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Logo Ali

Caminho poucos metros e me encontro com um sonho. Algo a muitos normal e corriqueiro e que- até a pouco- até a mim era passado batido como sendo normal e desinteressaste. Hoje o fico com desejos nos olhos, desejos esses que me culpam pois são ao que é dirigido. Continuo a fita-lo e a mim se passa um turbilhão de memórias e saudades, de momentos assim por mim passados, e por não passa-los agora quando tanto os necessito.
Parte dos autores de tal vislumbre de sonho meu me atraia maior atenção. O fito por vários momentos porém a qualquer que seja sua mudança lhe ignoro para não ser por ela descoberto.
Algo do que me irrita é tal desejo não ser direto a tal vislumbre de sonho, mas sim a seu modelo que se mostra tão belo e inalcançável. Tal fato também odiavél é seu autor que, por sua sorte maior ainda, se passa por protagonista seja o que é. Dentre todos seus comuns pertencentes a mim esse por mérito próprio se difere, mas não pensem porém que de modo que me agrade.
Agora só me resta espera. Para esse tal que me traz tanta raiva volte se diferenciar de seu modo que eu tanto gostava. E que em certo tempo tal sonho venha mim, acompanhado pelo pela velha companhia desse que há de voltar a sem o que era, e seja trago pela qual ainda tenho esperanças que o carregue.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tempos Modernos

O que se passa. Devaneios loucos por entre noites mal dormidas que se estendem por entre etenidades.
Mantenho mente limpa como em quadro negro. Porém tal quadro negro- que nesses tempos modernos de negro só tem nome em sua superfície de realidade lisa e branca- se enche de esboços de idéias, de canções, de memórias.
Detenho-me em cama, que nesse momento parece aço, duro e frio. Porém essa mesma me exila sem suportar minha presença.
Vago por entre meu quarto em meio a desenhos, CD's e fotos. Que me puxam a mente mais esboços de idéias, canções, memórias.
Nesse momento papéis se invertem, horas se tornam segundos e a noite se esvai por entre tais lembranças.
O corpo se amolece mas se mantém, e apenas a súbita vontade, ou a ligeira espiada no tempo que se passa, que são capazes de leva-lo de volta a seu descanso. Descanso esse em cama que agora torna-se quente e mais que aconchegante.
Tais esboços agora se embaraçam, e sua presença passa a não mais ser percebida e de pouco a pouco vai se apagando de seu fundo claro de nome negro.
Após isso se acorda, meio lento e letárgico, e com pouco ciência das horas passadas. Mas mesmo assim me levanto e, em meu intimo, tento bater os restos de pó de giz. Mas, nesses tempos modernos, só me encontro com uma flanela largada, e suja de tinta fresca.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fim da Busca

A busco em sonhos, momentos, desejos
Sonhos esses longos, suaves, tranqüilos
Momentos sentidos, amados, perdidos
Desejos palpáveis, intensos, insanos

De repente porem em mais bela visão
De tal ser tão belo diante um mero pagão
Por entre mechas de luz e brechas de tempo
A avisto , ali, sozinha por dentro

De frente a sua face linda, bela, alva
Exibo um grande sorriso bobo, louco, tolo

É sem acaso porém que ele se cria, surge, urge
É pois por motivos distintos, perdidos, esquecidos
A felicidade a mim se mostra, e eu me faço de abrigo

Felicidade essa tem cor, tem forma, tem testa
Sim tem testa. Testa e rosto
Rosto esse lindo, fugaz, maravilhoso
Mas não só de rosto porém vem a felicidade

Além de beleza terrena, extrema
Me surge com jeito, com graça com pena
Pena de mim mero mortal
Que me entrego por todo a ser tão colossal

Tal ser gracioso que em mais bela bondade
Trazendo contigo a já tal mencionada felicidade
Se aproxima de mim como se atravessando um portal
E se entrega causando ao peito de um mero mortal
Delírios de amor e paixão de modo tão colossal

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Será?

Seu perfume, tal qual o leve odor de um maravilhoso buquê, espalha-se entre os demais anunciando sua presença.
Sua simples existência já causa-me tantas ilusões e desejos que em sua presença sinto-me entorpecido por tal beleza ,e personalidade, tão gloriosas.
A observo, as vezes com certa distância e as vezes com uma proximidade tão grande, de modo a causar-me delírios de aflição.
Toco em sua pele, esplêndida, tal como o mais suave dos veludos encontrado apenas nas mais maravilhosas peças da realeza.
Passo minhas mãos lindos cabelos, tão encantadores quanto a mais bela plumagem da mais graciosa das aves.
Mantenho estas mãos, que por pouco não tornam-se trêmulas diante de tais dádivas concedidas a elas, próximas a tão encantadora musa de minha paixão.
Afago-lhe suavemente de modo gentil procurando certa reciprocidade vinda de tal diva, que ao menor dos indícios causaria em mim tamanha satisfação, que apenas em termos ligados a ela surgiria.
Aproximo tua face a minha, de modo tão discreto que nem as mais desvairadas das mentes sugeriria algo que passe da simples amizade.
Ela, porém, parece perceber tais sigilosos indícios , tão cuidadosamentes, enviados há ela por mim com uma facilidade inconcebívelmente simples, e para minha mais completa alegria.
Inclina-se a aceita-los.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Just a simple question

Resposta esta perfeita, mas quanto tempo, porém, hei de aguenta-la?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Veredicto

Revejo meus passos e repasso meus atos.
Sinto-me culpado por um desconhecido algo que revolta minha alma e ultrapassa meu ser.
Em meu mundo ao redor busco familiares faces que de algum modo hão de amparar-me.
Porém por certo malévolo descaso tais faces amigas trazem-me apenas mais sofrer.
Torno-me culpado sem nem ao menos saber o por que.

Penitência começa com certo descaso, não mais de mim e sim de tais delegados.
Que sem escrúpulos julgam-se capazes de condenar-me não por meus atos e sim meus falados.
Esses quais que impuseram sobre nós tais pensamentos e e vivências.
Concebidos por outros e repassados a ti tal qual com certa violência.
Revogo-lhes sim tal direito tão precioso.
Que tornam-nos escravos de mente e corpo.
Outros quais mantidos em tal domínio mantêm-se em total estagnação.
Pois não percebem em tais mentes fúteis tal controle e dominação .
Por eles apenas minhas sinceras condolências.
Porém eu não permanecerei em tal penitência.

sábado, 6 de março de 2010

Glória aos gloriosos

Conto com aqueles dos quais possuo desde que me entendo por gente, e daqueles pelo qual em muito menos tempo proporcionaram-me tantas alegrias, e ainda chego a ter uns dos quais em tão pouco tempo, as vezes esse pouco tempo pode significar alguns meses. e outras vezes, alguma horas, e que me trazem tanta alegria e camaradagem em épocas tão conturbadas, que passam a exercer um papel tão valioso quantos os antes citados.
Tratam-me como primo, irmão. Em neles confio meus mais secretos segredos, e desabafos. E minhas mais gloriosas, felizes, tristes, e humilhantes lembranças.
Neles também deposito minhas mais espetaculares esperanças, meus mais distantes sonhos, e minha mais sincera confiança.
Porém, graças a essa tão forte irmandade, também é desses de onde surge meus maiores desapontos.
Em certas vezes proposital, pois como disse o poeta o pra sempre sempre acaba, onde surjem-me aquela tristeza e arrependimento, por ter erroniamente escolhido tal pessoa para armazenar tantos sentimentos.
Mas porém também existe o pior de todos os casos. Onde não por traição, não por conflitos, nem por desentendimentos, mas sim pelo simples fato de não reconhecemos mais tais irmãos, nos sentirmos traídos. Nesse caso esse sentimento não nos vem realmente por existência de tal traição, mas sim, pois tal pessoa, pela qual nos tornamos tão irmãos, passa-se a aparentar-se um estranho para nós.
As idéias pela qual compartilhavamos, hoje são escondidas por nossas diferenças ideologicas. Os momentos de camaradagem, hoje parecem trocados por gestos estúpidos dirigidos a terceiros. E o pior. Tal camaradagem, tal irmandade, que possuíamos, em qual tornava-mos nossos maiores confidentes, hoje parece volúvel e substituível.
Porém não me engano. Esses tais quais passam por tais momentos de conturbação, caso sejam verdadeiros, hão de retornar! E esses outros em que apenas um simples obstáculo puderam se deter, meus maior desprezo, e arrependimento, por telos possuído! Pois apenas das cinzas de umas desilusão, há de surgir a Fénix de uma real amizade!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quebra de Rotina

É Carnaval! Dias felizes passam-se por mim, últimos vestígios desse tão aguardado verão. Minha rotina baseia-se simplesmente em estupendas praias, ótimos shows, lindas mulheres, grandes amigos, e maravilhosas tardes de sono, em ordem contraria de importância para ser sincero!
Porém algo parece extremamente errado, os shows começam a comprometer as praias, que por sua vez tiram o lugar das tardes de sono que por sua vez começam a atrapalhar esses shows. Agradeço pelos dois itens mais importantes ,dessa maravilhosa rotina, não terem se comprometidos. Mas ao parar para refletir, vejo que esses outros fatores, que agora se atrapalham, não haviam jamais se cruzado em todo o verão. Nisso viro-me a esses outras peças de minha fantástica rotina e percebo algo estranho. A principio penso no óbvio, que você ,ao ler isso, deve estar pensando. Os dois se confundiram! Mas minha grande descoberta não dura muito tempo, pois em pouco consigo perceber o quanto essas minhas duas grandes felicidades estão tão distintas nos últimos tempos. Nisso passo minha atenção a eles separadamente e começo a perceber o vários fatores que os interferem. Os reflito, vejo seus problemas, pois infelizmente não é apenas um. As vezes ele esta na pessoa, as vezes nas que estão ao seu redor, e pior ainda, ao meu redor! Nisso paro, percebo que não sei mais em qual desses dois personagens de minha felicidade estou pensando! Percebo que ao contrario do que havia pensado antes estão sim muito próximos! Mas não em um mesmo tempos, mas sim épocas distintas! Isso apenas me deixa ainda mais confuso e passo a não saber mais o que pensar, ou melhor, em quem pensar. Varo noites a procura de resposta que me trazem apenas mais perguntas. Vejo que, sim foram esses dois fatores que destruíram esse delicado equilíbrio que mantinha minha rotina em meus últimos restigios de verão! Nisso vem a mim a maior de todas as revelações desses pensamentos, na verdade não chega a ser se quer uma revelação, mas sim, uma lembrança. Afinal o que fez surgir-me tais pensamentos? Sim! O Carnaval! E quer saber, não irei gastar esses meus últimos momentos no paraíso das noites de sono que duram ate metade da tarde do dia seguinte, com tais pensamentos que fazem apenas destrui-lo! Afinal, é Carnaval! Sim, estou realmente muito confuso, sei que se parar e reler esse post antes de publica-lo provavelmente o apagarei na mesma hora. Mas em meio a esse clima carnavalesco o preservarei graças a fuides que tomou em mim. Pois afinal de contas para que sofrer com algo que pode ser apenas ignorado por alguns dias em nome de um bem maior? Então vou agora sem nenhuma conclusão em mente, e prometendo não me preocupar com isso por pelo menos mais alguns dias. Mas garanto que logo logo voltarei para terminar esses assuntos!

The Bird And The Worm- Owl City

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Interior incoveniente

Dentro de mim
existe um deus e um demônio
que são tão amigos
mas tão terrivelmente amigos
que ficam juntos tomando porre
e dizendo besteira.
(Bruna Lombardi - No ritmo dessa festa - 1979)

Novidades!

Gente resolvi começar a botar também algumas frases, ou até pequenos textos, por aqui. Mas relaxem que eu não vou sair botando qualquer coisa sem sentido só pra ficar pagando de doidão não. Mas sim coisas com que eu realmente me identifique, ou mostrem algum pensamento que eu esteja tendo, ou alguma fase pela qual esteja passando. Ou simplesmente sejam realmente MUITOOO legais e interessantes, como a que eu vou botar agora!
Aviso também que essas frases que botarei estarão devidamente em itálico, tanto no texto quanto no título do post, para que não se confundão com o que foi, ou não, escrito por mim, pois diversas vezes utilizarei de frases já escritas e minhas, juntas, no texto e no título dos mesmos posts.

Espero que gostem, e beijos!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tudo novo! De novo...

Um local estranho. Ao meu redor encontro apenas rostos desconhecidos, olhares julgativos, e de certo modo até ofensivos. Sinto me perdido e desamparado. Começo a ficar inquieto e de certo modo até desesperado. Porém, de repente, sinto-me estranho, uma espécie de déjà-vu começa a surgir e aos poucos passo a reconhecer essa estranha situação. Algo, porém, esta faltando. Lembrava-me agora a origem de tão inquietante pensamento, sim já ocorreu-me isso antes, e para falar a verdade, a muito pouco tempo. Em sua ultima ocorrência, porém, após essa primeira fase turbulenta veio-me uma outra sensação totalmente diferente! Nesse momento, após fitar um ponto distante, lembro-me do que ocorrera.
Ao chegar neste local, que havia avistado, tudo é diferente. Antigos rostos companheiros começam a surgir, e passo a ser fuzilado por olhares, esses porém, de surpresa, felicidade, e em certos casos, até saudade. Sinto-me alegre, como se a simples presença dessas pessoas, tão amigas e companheiras, pudesse me dopar e fazer esquecer de todo o resto.
Não consigo acreditar. Olho novamente essas várias faces, que já estiveram comigo em tantas distintas horas, e que em nem em meus mais alucinantes sonhos imaginei que pudessem estar em meu lado em tal ocasião! Começo e pensar que essas pessoas, sim essas mesmo com quem já dividi tantos momentos, estão la! E continuarão por um ano, ou infelizmente em alguns casos um pouco menos, junto com todos esses outros, que antes portavam olhares tão hostis e agora parecem tão mais amigáveis, e então me alivio. E então revejo essa curiosa situação que me encontro agora, e que também me encontrei exatamente um ano atrás, e percebo. Não há nada melhor.

Viva La Vida- Coldplay

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Respostas de um amanhã

Tempos passam, fatos ocorrem, coisas à pouco inimagináveis e consideradas absurdas tornam-se tão normais e corriqueiras que de certa forma passam a se tornar indispensáveis e essenciais. O que ontem sonhavamos em fazer, hoje fazemos e nem sequer vemos mais graça. Nos tornamos pessoas diferentes, para alguns nos dizemos mais inteligentes, mais responsáveis, mais maduros. Porém para outros nos confessamos mais inseguros, mais falsos, mais vagabundos, mais hipócritas! Começamos a ver coisas que fazemos e simplesmente não conseguimos mais lhe atribuir qualquer motivo, qualquer sentido, e muito menos qualquer satisfação. Chega-se um ponto onde nos desesperamos a procura de algo para fazer durante o dia, pois só a simples idéia de desperdiça-lhe com coisas tão banais como um velho e bom amigo apenas jogando conversa fora, com um violão em algum lugar confortável tocando aquela musica à muito esquecida, ou apenas com seus mais intímos pensamentos refletindo e descansando, como ontem fazia-mos em total paz de espírito, torna-se hoje repulsiva! Também começamos a perceber que a antiga pergunta "quem?" que nós tanto nos orgulhava-mos em responder de boca cheia, tornou-se com tanta naturalidade um simples "quantas?". E aquela gostosa inocência que nos forçava a aprecia-lás com tanta graça e respeito, torna-se um simples tesão tão facilmente substituído em poucos minutos. Lembramo-nos da época onde passar um verão, um mês, ou as vezes uma única noite com alguém, um único alguém e não os vários alguéns de hoje em dia, não era tão descriminado nem tão ridículo.
Até que em fim chega-se um momento em que percebe-mos, finalmente vimos que o ridículo e repulsivo não é isso, mas sim, termos nos tornado assim! Nesse momento nos sentimos iluminados, e inspirados! Começamos a querer mudar e esquecer essas verdades que nos foram passadas e hoje nos perseguem! E realmente mudamos! Vazemos planos! Nos enchemos de idéias! Porém, essa curta ascensão em certo ponto acaba. Não conseguimos aceita-lá, e de certo modo a rejeitamos. Não pois não vemos-lhe mais sentido, mais sim pois aquela grande inteligência e maturidade que nos gabávamos tanto em possuir, passa lentamente a surgir e percebemos que após tanto tempo não podemos simplesmente mudar assim. E aí sim é que vemos que a real reposta não esta em simplesmente mudar o hoje, mas sim no amanhã! Porém, não totalmente. Uma parte desse amanhã esta lá apenas esperando para ser preenchida! E é aí sim que ocorre a real ascensão, quando finalmente percebemos e nos perguntamos. Será que essa parte, não foi sempre o ontem?

Sexy Plexi- Jack Johnson

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

You'll change inside

Às vezes surpreendo-me com as coincidências que me ocorrem em certos momentos de minha vida. Nos últimos tempos varias transições ocorreram-me e nisso, junto com grandes amizades que obtive e reatei, infelizmente tive o desprazer de me afastar e até perder muitas outras. 
Algumas destas perdas admito que vieram de bom grado, pois eram ou as terríveis falsas amizades que de tempos em tempos assolam todas as pessoas, ou apenas amizades fracas que com o tempo se desgastaram e tiveram de ser acabadas.
Porém junto com essas bem-vindas persas, vieram-me também perdas de pessoas que jamais imaginaria que pudesse me afastar, e várias dessas perdas me aterrorizam ate hoje.
E é claro, dentro dessas que me vieram de mal grado, existem também aquelas ainda piores, que só à tênue lembrança de sua existência já causam-me aperto no coração.
Pois é, e não é que logo hoje, ao resolver criar um lugar para poder me expressar cai a bomba vinda de uma dessas amizades antigas?
Por meio de uma música nunca antes ouvida por mim, porém que nesse momento estou escutando repetidamente e a cada vez me emocionando mais e mais com sua letra que tanto nos lembra, e com mas algumas palavras essa minha antiga grande amizade disse-me algo que a tempos tomo coragem para dizer-lhe!
Incrível como de uma hora para outra tantos sentimentos e emoções lhe vem a cabeça, e tantas ideias lhe assolam o coração. Sim, nessa exacta ordem que pronunciei, sem nenhum erro por minha parte! Pois nada mas impressionante para lhe deixar abismado  do que quando esses dois grandes autores de sua personalidade trocam de papel, pois nesse momento sua cabeça,  normalmente focada em fatos e responsabilidades, se vê inundada de tantas recordações de emoções e sentimentos passados, e seu coração, normalmente apenas preocupado em se deixar levar por essas mesmas emoções que agora atacam sua mente se vê cheio de ideias e pensamentos pois percebe que esse alguém que a tempos o fazia tão feliz agora parece tão distante e precisa fazer  algo a respeito! 
Então, é exactamente assim que estou nesse momento, com minha mente e meu coração tão ocupados e tentando destrocar seus papeis pois percebem que só assim conseguirão fazer o melhor para recuperar essa grande pessoa que lhes faz tanta falta.
Termino esse post assim, confuso, com muitas lembranças, e muitas ideias. Porém com um ideal! Que essa grande amiga que a tempos me trouxe tanta felicidade deve voltar a ser novamente a minha, e somente minha, melhor amiga.

Comecei e agora fecho o post ao som da musica descoberta por mim agora porém que despertou-me tantas boas lembranças e idéias.  Gift Of A Friend- Demi Lovato 

Mais um blog!

Pois é gente, pensei bastante, fui um pouco influenciado, mas enfim resolvi criar novamente, pois após sua época de modinha resolvi apagar meu antigo, blog.
Para falar a verdade havia tempo que nem ouvia falar de blogs, porém a alguns dias conheci o novo blog, mundoadola, de meu grande amigo David, blog que por acaso recomendo veementemente, e comecei a olhar antigos blogs de amigos e de certas pessoas que nem sequer conheço porém que acabei encontrando por acaso. E não é que gostei da idéia?
Então espero que gostem deste meu novo blog , porém aviso desde já que tentarei postar sempre meus reais pensamentos e opiniões pois já a algum tempo procuro um lugar para faze-lo, então posso acabar julgando ou até ofendendo alguém porém garanto que se o fizer não será de modo algum com o intuito de machucar ninguém e sim de me expressar livremente.
Novamente espero que gostem do Fronteira de Idéias  e se sintam livres para comentar tanto positiva, como negativamente pois apenas assim poderei melhorar  para agradar-lhes cada vez mas!
Post escrito ao som de: Vestido Estampado- Ana Carolina e Seu Jorge