Então finalmente percebo sua ira e, ao contrario de ti, te perdôo por ela, mas não pense porém que voltarei novamente com a cara a tapa e o peito aberto. Pois não sabes tu como lutei para isso e desejei essa volta. Agora me esqueça e caso queira planeje você agora sua expedição, pois eu já retorno a meu centro de onde, vejo agora, não havia de ter saido. Volte você também ao seu porto, esse que por tempos procurei ao seu lado e hoje depois de acho-lo se mudou para ele, e não me espere pois minhas forças já se foram e agora só me resta esperar. Não por ti, caso venha lhe receberei de braço aberto diferente de como fizestes comigo, mas sim a esses indignos amores e preciosas paixões que tu tanto despreza, pois ele eu sei que onde estiverem estarão sempre ao meu lado, e obrigado por abrir meus olhos a isso.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Esqueça o que digo
Pensava em felicidade exposta, em histórias passadas, e em futuro passado. Perdi meus pés mesmo com o chão permanecendo em seu lugar. Procurei um apoio, uma fonte de força, uma velha recarga. Me equilibrei em lembranças que me deram forças a caminhar de volta a um porto seguro, que só serviram para descobri-lo saqueado por uma horda estranha e próxima. Permaneci ao longe esperando um sinal por menor que fosse da desocupação dessa terra a tanto minha. Mas nada me veio e um motim se instalou, alguns dos presentes fugiram e outros sumiram. Já sem forças, sem terra e sem céu. Céu maldito que me leva paixões e amores, não paixões essas que estalhaçam a cada instante por simples pecados, mas sim aquelas sinceras, amigas, e mal entendidas. Chamadas de amores, de gays, e de casos perdidos. Mas paixões minhas de pessoas amadas. E ao tentar resgatar uma dessas de um cais destruido por erros e egos somente meus, a descubro perdida e mudada. Roubada de mim aos poucos mas de modo preciso. E ao tentar resgata-la coma ultima das minhas forças a vejo me negando, por erros meus já admitidos e, pensava eu, perdoados. Esponho minhas fraquezas e meus medo, meus pesares e meus desesperos, lembrando de um dia, não longe, em que foram perguntados. E essa amada odiada, essa besta belíssima, os joga em mim como um nada que apenas me volto para uma estada.
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