sábado, 6 de março de 2010

Glória aos gloriosos

Conto com aqueles dos quais possuo desde que me entendo por gente, e daqueles pelo qual em muito menos tempo proporcionaram-me tantas alegrias, e ainda chego a ter uns dos quais em tão pouco tempo, as vezes esse pouco tempo pode significar alguns meses. e outras vezes, alguma horas, e que me trazem tanta alegria e camaradagem em épocas tão conturbadas, que passam a exercer um papel tão valioso quantos os antes citados.
Tratam-me como primo, irmão. Em neles confio meus mais secretos segredos, e desabafos. E minhas mais gloriosas, felizes, tristes, e humilhantes lembranças.
Neles também deposito minhas mais espetaculares esperanças, meus mais distantes sonhos, e minha mais sincera confiança.
Porém, graças a essa tão forte irmandade, também é desses de onde surge meus maiores desapontos.
Em certas vezes proposital, pois como disse o poeta o pra sempre sempre acaba, onde surjem-me aquela tristeza e arrependimento, por ter erroniamente escolhido tal pessoa para armazenar tantos sentimentos.
Mas porém também existe o pior de todos os casos. Onde não por traição, não por conflitos, nem por desentendimentos, mas sim pelo simples fato de não reconhecemos mais tais irmãos, nos sentirmos traídos. Nesse caso esse sentimento não nos vem realmente por existência de tal traição, mas sim, pois tal pessoa, pela qual nos tornamos tão irmãos, passa-se a aparentar-se um estranho para nós.
As idéias pela qual compartilhavamos, hoje são escondidas por nossas diferenças ideologicas. Os momentos de camaradagem, hoje parecem trocados por gestos estúpidos dirigidos a terceiros. E o pior. Tal camaradagem, tal irmandade, que possuíamos, em qual tornava-mos nossos maiores confidentes, hoje parece volúvel e substituível.
Porém não me engano. Esses tais quais passam por tais momentos de conturbação, caso sejam verdadeiros, hão de retornar! E esses outros em que apenas um simples obstáculo puderam se deter, meus maior desprezo, e arrependimento, por telos possuído! Pois apenas das cinzas de umas desilusão, há de surgir a Fénix de uma real amizade!

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