quarta-feira, 30 de junho de 2010

Logo Ali

Caminho poucos metros e me encontro com um sonho. Algo a muitos normal e corriqueiro e que- até a pouco- até a mim era passado batido como sendo normal e desinteressaste. Hoje o fico com desejos nos olhos, desejos esses que me culpam pois são ao que é dirigido. Continuo a fita-lo e a mim se passa um turbilhão de memórias e saudades, de momentos assim por mim passados, e por não passa-los agora quando tanto os necessito.
Parte dos autores de tal vislumbre de sonho meu me atraia maior atenção. O fito por vários momentos porém a qualquer que seja sua mudança lhe ignoro para não ser por ela descoberto.
Algo do que me irrita é tal desejo não ser direto a tal vislumbre de sonho, mas sim a seu modelo que se mostra tão belo e inalcançável. Tal fato também odiavél é seu autor que, por sua sorte maior ainda, se passa por protagonista seja o que é. Dentre todos seus comuns pertencentes a mim esse por mérito próprio se difere, mas não pensem porém que de modo que me agrade.
Agora só me resta espera. Para esse tal que me traz tanta raiva volte se diferenciar de seu modo que eu tanto gostava. E que em certo tempo tal sonho venha mim, acompanhado pelo pela velha companhia desse que há de voltar a sem o que era, e seja trago pela qual ainda tenho esperanças que o carregue.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tempos Modernos

O que se passa. Devaneios loucos por entre noites mal dormidas que se estendem por entre etenidades.
Mantenho mente limpa como em quadro negro. Porém tal quadro negro- que nesses tempos modernos de negro só tem nome em sua superfície de realidade lisa e branca- se enche de esboços de idéias, de canções, de memórias.
Detenho-me em cama, que nesse momento parece aço, duro e frio. Porém essa mesma me exila sem suportar minha presença.
Vago por entre meu quarto em meio a desenhos, CD's e fotos. Que me puxam a mente mais esboços de idéias, canções, memórias.
Nesse momento papéis se invertem, horas se tornam segundos e a noite se esvai por entre tais lembranças.
O corpo se amolece mas se mantém, e apenas a súbita vontade, ou a ligeira espiada no tempo que se passa, que são capazes de leva-lo de volta a seu descanso. Descanso esse em cama que agora torna-se quente e mais que aconchegante.
Tais esboços agora se embaraçam, e sua presença passa a não mais ser percebida e de pouco a pouco vai se apagando de seu fundo claro de nome negro.
Após isso se acorda, meio lento e letárgico, e com pouco ciência das horas passadas. Mas mesmo assim me levanto e, em meu intimo, tento bater os restos de pó de giz. Mas, nesses tempos modernos, só me encontro com uma flanela largada, e suja de tinta fresca.